A Caixa, em breve, pretende reduzir em até 31,5% os juros do financiamento imobiliário. O banco possui mais de 70% do crédito habitacional do país, o que faz com que outras instituições também possam reduzir as taxas.
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A mudança
Hoje, os contratos são corrigidos pela Taxa Referencial (TR), atualmente zerada, e o banco cobra uma taxa adicional sobre esse valor, que varia de 8,5% a 9,5% ao ano.
A partir dessa mudança, todos os contratos poderão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é medido pelo IBGE e o banco deverá cobrar uma taxa adicional de 2% a 3% ao ano.
Assim, os juros do financiamento devem girar em torno de 5,82% a 6,82%.
Por que a mudança?
A Caixa vê, nessa medida, uma forma de emitir títulos que possuem como garantia o pagamento das parcelas dos financiamentos habitacionais.
Ao vender tais títulos, o banco consegue compensar a redução das taxas adicionais e ampliar toda a oferta de crédito imobiliário.
Como funciona o financiamento imobiliário?
No financiamento imobiliário, a transação é fechada diretamente com o banco, que libera crédito para o cliente já com um destino específico, seja ele a aquisição de um veículo, de um imóvel ou até a realização de obras e reformas.
Para que o valor seja liberado, são necessários alguns documentos como comprovante de renda, para que o banco saiba que você tem recursos suficientes para a cobertura do crédito, comprovante de residência, entre outros requisitos cruciais para a liberação (ou não) do financiamento. No momento da solicitação, também é preciso informar o porquê dela.
Na hora de pagar os recursos recebidos novamente para a Caixa Econômica Federal é possível pagar em até 360 vezes dependendo das condições de compra do bem (o mínimo de parcelas é de 120).
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